sexta-feira, 12 de março de 2010

IMPRENSA REGISTRA OS ACONTECIMENTOS NO CAMELÓDROMO


FONTE: RÁDIO GAÚCHA E ZEROHORA.COM

BM admite que pode ter havido exagero em ação policial no Camelódromo da Capital

Confusão ocorreu devido à reclamação de camelôs inadimplentes durante interdição

O sub-comandante do 9° Batalhão da Brigada Militar (BM), major André Luís Woloszyn, admite que pode ter havido exagero por parte dos policiais em ação, hoje, no Camelódromo de Porto Alegre. Os brigadianos foram chamados para dar apoio a fiscais da (Smic) durante interdição de bancas no local. A confusão ocorreu devido à reclamação de camelôs inadimplentes do bloco B.

Segundo Woloszyn, o caso será apurado pela corporação:

— Estamos avaliando uma notícia sobre a utilização de um bastão por parte de um dos nossos policiais militares em defesa de funcionários da Secretaria.

Cerca de 20 pessoas foram até a prefeitura de Porto Alegre, onde houve uma manifestação. Os inadimplentes tiveram uma reunião com o secretário de Gestão da Capital, Clóvis Magalhães. Eles terão até amanhã ao meio-dia para apresentar proposta de renegociação da dívida.

Fiscais da Smic interditaram três bancas. Houve reação dos camelôs e pelo menos um comerciante teria ficado ferido em confronto com a BM. O representante do comitê gestor do Camelódromo, Juliano Fripp, diz que foi registrado, no Palácio da Polícia, boletim de ocorrência contra a fiscalização da Smic e a BM por agressão e racismo.

A Smic também registrou ocorrência na BM por desobediência contra três pessoas por desrespeitarem a portaria de interdição de três lojas. Segundo a Secretaria, os lacres foram violados e as bancas reabertas sem autorização, contrariando medida judicial.

Comentários

jair da silva leal

Denuncie este comentário11/03/2010 20:37
Tem gente que é fraco por natureza mesmo, a hora que a rosca aperta salta para qualquer lado, para salvar seu cargo. Admitir que houve exgero em ação PM antes da apuração é uma demonstração de fraqueza. Manda apoiar os fracos da prefeitura, que se escondem atrás dos brigadas e depois salta fora. Por que a prefeitura não toma as medidas legais, junto ao judiciário, ao invés de usar a BM para resolver seus problemas. Chama os devedores e tenta um acerto antes. Demonstração de fraqueza total.

Interdição de bancas provoca confusão no Camelódromo da Capital

Entre sete e 11 pontos de vendas devem ser fechados hoje pela Smic por falta de pagamento de aluguel

Atualizada às 16h40min
Fiscais da Secretaria Municipal da Produção, Indústria e Comércio (Smic) com apoio da Brigada Militar (BM) interditaram três bancas inadimplentes no Camelódromo da Capital. A equipe pretendia fechar 11 bancas, mas houve reação dos camelôs e pelo menos um comerciante teria ficado ferido em confronto com a BM.

Segundo o assessor de imprensa da Smic Ocimar Pereira, os responsáveis pelas bancas não pagaram nenhum aluguel ao longo de um ano e estão devendo, em média, R$ 8 mil cada.

— A inadimplência é mínima. De 800 bancas são apenas essas que dão problemas. Demos vários prazos para o pagamento e o último encerrou na segunda-feira. Mesmo assim, a Smic foi tolerante e deu mais uma chance até hoje. Cinco deles ainda acertaram parte da dívida, mas o restante não pagou nada — disse ele.

De acordo com Pereira, as bancas serão lacradas e os donos terão prazo de cinco dias para quitar a dívida. Se o pagamento não ocorrer, suplentes devem ser chamados em breve para ocupar os espaços.

Contraponto

O representante do comitê gestor do Camelódromo, Juliano Fripp, critica a ação da Smic e da BM, que classificou como "arbitrária e inconsequente". Segundo ele, o secretário da Smic, Idenir Cecchim, havia feito um acordo com os camelôs inadimplentes para o pagamento de dois meses e mais R$ 100 mensais até quitar o restante da dívida.

— O acordo não foi cumprido e Brigada ainda veio para bater em companheiros. Um camelô foi atingido por cassetete e machucou o braço. Vamos fazer exame de corpo delito e prestar queixa — disse Fripp, que organiza um protesto da categoria na frente da prefeitura nesta tarde.


Vinte bancas do Camelódromo de Porto Alegre serão interditadas

Espaços teriam sido alugados ou vendidos, prática considerada ilegal

Nos próximos dias, 20 bancas do Camelódromo serão interditadas pela prefeitura por atraso superior a seis meses de pagamento de aluguel. Na semana passada, um grupo de comerciantes ingressou com um recurso na Justiça para tentar impedir a cobrança, mas teve o pedido de liminar (decisão judicial provisória) negado. Dos 200 proprietários do Bloco B, 140 foram notificados por inadimplência.
Entre as bancas, estão as 687, 688 e 689, todas do Bloco B, entre as avenidas
Júlio de Castilhos e Mauá. A reportagem do Diário Gaúcho mostrou que esses boxes não estão mais com os proprietários de origem. Os espaços que oferecem livros, bíblias, CDs, DVDs e adesivos de cunho religioso teriam sido alugados ou vendidos, no final do ano passado, para um homem identificado apenas como Luís Neves.
Ontem, o jornal tentou de novo um contato por telefone com Luís, mas ele não atendeu às ligações. Segundo a Smic, a prática é proibida por lei e será investigada.
– Se estiverem mesmo alugadas, os proprietários serão chamados para encerrar as atividades – afirmou Walter Souza Correa, chefe de licenciamento e fiscalização da Smic.
DIÁRIO GAÚCHO
Boxes 
não estão mais com os proprietários originais - Vinícius Roratto
Boxes não estão mais com os proprietários originais
Foto:Vinícius Roratto

Um comentário:

  1. Não entendo porque só agora isso veio a tona,pois todos,inclusive a Verdi,estão cientes dessa pratica.Alias cientes e coniventes.Digo isso,por estar presente qdo uma das secretarias da Sra.Elaine da verdi, manifestar-se interessada em trazer roupas de Caxias para vender em uma banca.Alegando que iria ensinar os trabalhadores (CAMELOS) a vender

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